domingo, julho 07, 2013

Conto de um qualquer – Reflexões

    Estou preso, inserido profundamente no medo e não o contrário, já não tenho identidade, apenas mais um prisioneiro de um mundo sem objetivos, sonhos mortos por acontecimentos que a tempos atrás não eram imagináveis.
    Dia nasce, dia morre, não faz diferença, meu mundo, antes vasto e infindável, hoje se resume às paredes de minha prisão sem grades, sem guardas, apenas minha fraqueza me limita. Não há sol brilhante que me alegre, não há tempo nublado que me entristeça, estou fora do mundo principal, assistindo a tudo, sem o poder de interferir.
    Não quero dormir, tampouco estar acordado me atrai. À toda noite uma promessa de renascimento no dia seguinte, mas, ele não acontece. Um meteoro nas notícias e a vaga esperança de que se finde o mundo. Qual a razão de ser?
    Os limites que temos foram criados por nós, o homem é a barreira do homem, vazio, um ser que busca um mestre, ser inteligente, mas, incapaz de lidar com a falta de mandamentos, implora por ordens e vive o hoje sem zelo, na esperança de um bom amanhã. Receita do fracasso? E qual é a receita da vitória?
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